O projeto Novembro Ancestral, realizado durante todo o mês de novembro, ocorreu em alusão ao Dia da Consciência Negra. Algumas atividades foram desenvolvidas pelos níveis de ensino, enquanto outras foram promovidas pela Biblioteca do Colégio.
Durante o período, histórias da cultura afrodescendente foram estudadas, desmistificando paradigmas de expressões como, por exemplo, “lápis cor da pele”. Além disso, durante a Hora do Conto e no período do recreio, a Biblioteca recebeu os alunos de diferentes níveis para contações de histórias, oficinas, jogos, músicas e filmes. O objetivo do projeto foi compreender, através da Literatura Infantil, a importância de respeitar e conhecer a diversidade do mundo.
Além de trazer à tona o Dia da Consciência Negra, a iniciativa surgiu a partir da necessidade de incluir o assunto no dia a dia dos estudantes, para que pudessem ter uma vivência maior com a cultura afrodescendente. Os alunos aprenderam, de forma lúdica, sobre pontos específicos da cultura e da história através da Hora do Conto, abordando os livros: O Pequeno Príncipe Preto, Chapeuzinho e o Leão Faminto, Rainha Nzinga Mbande, É o Tambor de Crioula, Sulwe, Quero colo! e o Trançando o Amor. As turmas dos Anos Iniciais participaram da Oficina de Marca Páginas do Pantera Negra e os Anos Finais assistiram ao curta metragem: Dudu e o lápis cor da pele. Já os alunos do Ensino Médio, acompanharam a entrevista “Entenda o que é Racismo Estrutural!”, com a advogada Maria Sylvia de Oliveira para o Canal Preto. Também tiveram a experiência de participar de uma roda de capoeira, que é uma manifestação cultural afro-brasileira. Para complementar, os estudantes produziram uma exposição de arte interativa, com elementos da cultura afrodescendente, que ficou disponível o mês inteiro no saguão do Prédio D.
Os estudantes do 4º ano dos Anos Iniciais participaram de uma conversa na Hora do Conto sobre mulheres negras esquecidas da história do Brasil. Teresa de Benguela, Aqualtune, Antonieta de Barros e Esperança Garcia foram algumas das personalidades apresentadas a eles. Após este momento, os alunos foram convidados a pensar nas educadoras negras da escola e escolher uma delas para presentear com uma carta e uma caneta. O intuito, é simbolizar a importância das educadoras para o Colégio Farroupilha e salientar a sua representatividade.