Na manhã do dia 5 de agosto, os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais à 2ª série do Ensino Médio participaram de um sábado letivo do Conexão Ciência, programa de iniciação científica do Colégio Farroupilha.
Os grupos dos Anos Finais tiveram orientações dos projetos em desenvolvimento. Os professores apoiaram os estudantes na organização de sua metodologia, apresentação e resultados, além de conversarem sobre outras etapas da investigação científica.
Já os estudantes do Ensino Médio participaram das bancas de qualificação, nas quais apresentaram suas pesquisas para professores do Colégio e convidados, esclareceram dúvidas da banca e ouviram sugestões para aprimorar ainda mais seus trabalhos.
Em 2023, o Conexão Ciência conta com mais de 200 trabalhos nas diversas áreas do conhecimento. No final do mês setembro, os estudantes apresentarão suas pesquisas nas Mostras Farroups e, além disso, terão a oportunidade de expor seus projetos em mostras científicas de universidades e outras instituições.
Habilidades para além da pesquisa
Ao realizar os trabalhos, os estudantes desenvolvem habilidades relacionadas à pesquisa e a outros aspectos. A seguir, confira alguns depoimentos sobre o programa e os benefícios identificados pelos estudantes:
“Eu estou achando o Conexão Ciência muito legal porque a gente está tendo a experiência de pesquisar e de ter novos aprendizados em uma área que a gente escolhe”, ressaltou a estudante do 7º ano, Valentina Siber. O trabalho realizado por ela e pelas colegas Sofia Nunes e Francesca Marchioni é sobre como as atividades lúdicas ajudam os idosos que moram em asilos. Além da pesquisa bibliográfica, o grupo tem feito visitas aos asilos para entender que atividades os idosos gostam de fazer e realizado propostas com eles. “Nossa pesquisa nos ajuda a compreender melhor as pessoas de outra idade e, com isso, a conviver melhor com nossos avós e com outros idosos. Temos percebido que elas se sentem muito bem com as atividades, como a pintura, e isso tem feito o dia delas muito melhor”, destacaram as meninas.
Já o grupo de Matheus Fleig, Helena Guerra e Rafael Ferraz, da 1ª série do Ensino Médio, estuda a influência da atmosfera e das formas dos alimentos na experiência geral da alimentação. Para isso, além de pesquisa bibliográfica, o grupo tem se dedicado a verificar se alimentos em formatos diferentes dos convencionais, como um hambúrguer quadrado, por exemplo, resultam em uma experiência diferente para o consumidor. Ao desenvolver o trabalho, os estudantes pontuam o que consideram os diferenciais do Conexão Ciência:
“O Conexão Ciência é uma experiência muito legal para a gente se aproximar do que é realmente fazer uma pesquisa científica, do que seria trabalhar em um mestrado e também para ter a oportunidade de participar de mostras de fora, como a Mostratec”, ressalta Matheus.
“O programa proporciona uma administração de tempo que eu não tinha antes e acho que essa experiência é muito importante para agora e para o futuro, quando eu, por exemplo, tiver que fazer meu TCC”, avalia Helena.
Já Rafael, destaca o Conexão Ciência como uma “forma de mostrar esforço e persistência, pois se você tem a vontade de fazer um bom trabalho, você tem que ir em frente”, além disso, afirma ser muito bom ver as pessoas sorrindo quando apresentam seu trabalho.