Uma das premissas do Colégio Farroupilha é promover experiências para além da sala de aula, sempre destacando o protagonismo do estudante. Pensando nisso, o Colégio criou o Summer Code Camp, programa de verão em parceria com a Poatek, empresa especializada em engenharia de software, que possui escritórios em Porto Alegre, São Paulo, Miami e Lisboa.
Neste ano, na sua 2º edição, o programa selecionou os estudantes Arthur Marcon, Lerch, Manuela Kuck Mayer, Maria Clara Freire Goulart, Paloma D’Elia Paes e Valentinne Kurkowski Fonseca para participarem de um estágio imersivo de seis semanas. Ao longo do período, os cinco estudantes desenvolvem suas competências na área e, como conclusão, criam um aplicativo com o auxílio dos engenheiros da Poatek. Além disso, também vão aprender como são as rotinas corporativas de uma empresa de tecnologia.
A estudante Maria Clara Freire, atualmente da 1ª Série do Ensino Médio, afirma que passou a considerar a área de tecnologia após iniciar o estágio de verão. “Eu sempre gostei dessa área, mas não havia considerado até iniciar o programa. Estou aprendendo diversas coisas novas e desenvolvendo algumas habilidades e, por isso, sei o quanto essa experiência irá agregar no meu conhecimento e, também, nas minhas relações”, afirmou.
Segundo Edna Batista, responsável pelo setor de Recursos Humanos da Poatek, o que chama a atenção no grupo de estudantes da 2º edição do Summer Code Camp, é o número de meninas participantes. “Um dos objetivos do programa é, justamente, mostrar as oportunidades que existem na área da TI e incentivar os estudantes, principalmente as meninas, de que o mercado de tecnologia é jovem, flexível, bem remunerado e promissor”, afirmou.
Atualmente, a presença feminina em cargos de tecnologia representava 21% e a masculina 78%, por isso, programas como esse se tornam tão importantes na busca pela igualdade de gênero no setor. De acordo com a Engenheira de Dados da Poatek, Sara Wolf, ter contato com a área desde cedo quebra paradigmas enraizados na sociedade sobre a profissão. “Quanto mais as meninas tiverem a oportunidade de aumentar suas experiências com a TI desde cedo, mais chance nós teremos de aumentar o número de mulheres no mercado. Nesta turma temos um exemplo dessa mudança, pois de cinco estudantes, quatro são meninas e estão se saindo muito bem”, destacou.